sábado, 20 de maio de 2017

Educação Infantil: alie a tecnologia às descobertas



Segundo muitos educadores, é na Educação Infantil, considerada por eles como uma das principais fases do desenvolvimento humano, que as novas experiências devem ser incentivadas. Mas como aproveitar esse contexto no plano de aula, em um cenário onde as crianças estão cada vez mais imersas no universo das novas tecnologias?

De acordo com o consultor pedagógico da Positivo Informática Tecnologia Educacional, Luca Rischbieter, por contarem com ferramentas com várias funcionalidades, como smartphones e tablets, os alunos acabam desenvolvendo as novas habilidades fora da sala de aula. “Eles estão construindo competências fora da escola que não estão sendo levadas em conta dentro dela. A escola tem que ser um espaço que estimula a cooperação e a abertura para o outro e as novas tecnologias são formidáveis para isso”, aponta o consultor.

Ensino colaborativo

Para a professora do maternal, Nivalda Resende Franco Silva, do Colégio Nossa Senhora das Graças, de Patos de Minas (MG), o processo investigativo das crianças começa desde cedo. “As vivências concretas do cotidiano as levam a formar esquemas de percepção que as ajudam a antecipar o que é natural em situações da rotina”, afirma.

Nivalda utiliza como solução o Educacional, um conjunto de soluções que, em um ambiente virtual de aprendizado, integra tecnologia, conhecimento e ensino. O espaço incentiva a interação e a colaboração efetiva entre alunos e professores. “Procuro não desperdiçar nenhum conhecimento prévio das crianças. Por isso, fico ‘antenada’ aos interesses delas e procuro responder às perguntas aliando o Educacional aos momentos de pesquisa”, conta a professora.

Por onde começar?

Para levar essa prática para dentro de sala, o passo inicial deve ser permissão de abertura para novas experiências. “Você tem que educar para abrir horizontes culturais e geográficos. As pessoas dentro da escola e os alunos têm que ter voz e vez”, orienta Rischbieter.

Na era digital, para encarar o desafio de viajar com os pequenos rumo ao mundo das novas descobertas, é preciso atenção e planejamento, começando pela definição das tecnologias educacionais a serem utilizadas e pela capacitação do educador para o uso das soluções junto aos seus alunos. Esse contato com o novo deve acontecer de modo gradativo, respeitando os limites dos alunos. “Quando trabalho com as crianças, não espero delas respostas bem elaboradas. Pretendo aguçar a curiosidade de forma agradável, significativa e lúdica”, explica Nivalda, que encara essa responsabilidade como algo prazeroso e desafiador.

Educar para a curiosidade

A importância dos novos experimentos também estimula o desenvolvimento de importantes habilidades como a motora e a escrita, além da autonomia e da linguagem, transformando o processo de ensino e aprendizagem em uma divertida fase de descobertas. “Apalpar, manusear, sentir, observar, explorar, investigar e perceber são ações educacionais imprescindíveis para que as crianças sejam educadas para a curiosidade”, pontua a professora.



http://www.positivoteceduc.com.br/historias-de-sucesso/educacao-infantil-alie-tecnologia-descobertas/

O uso de TIC na educação do Brasil





O Brasil precisa melhorar a competência dos professores em utilizar as tecnologias de comunicação e informação na educação. A forma como o sistema educacional incorpora as TIC afeta diretamente a diminuição da exclusão digital existente no país.

Vários pontos devem ser levados em conta quando se procura responder a questões como: Como as TIC podem ser utilizadas para acelerar o desenvolvimento em direção à meta de "educação para todos e ao longo da vida"? Como elas podem propiciar melhor equilíbrio entre ampla cobertura e excelência na educação? Como ela podem contribuir para reconciliar universalidade e especificidade local do conhecimento? Como pode a educação preparar os indivíduos e a sociedade de forma a que eles dominem as tecnologias que permeiam crescentemente todos os setores da vida e possam tirar proveito delas?

Primeiro, as TICs são apenas uma parte de um contínuo desenvolvimento de tecnologias, a começar pelo giz e os livros, todos podendo apoiar e enriquecer a aprendizagem.
Segundo, as TIC, como qualquer ferramenta, devem ser usadas e adaptadas para servir a fins educacionais.
Terceiro, várias questões éticas e legais, como as vinculadas à propriedade do conhecimento, ao crescente tratamento da educação como uma mercadoria, à globalização da educação face à diversidade cultural, interferem no amplo uso das TIC na educação.
Na busca de soluções a essas questões, a UNESCO coopera com o governo brasileiro na promoção de ações de disseminação de TIC nas escolas com o objetivo de melhorar a qualidade do processo ensino-aprendizagem, entendendo que o letramento digital é uma decorrência natural da utilização frequente dessas tecnologias. O Ministério da Educação tem a meta de universalizar os laboratórios de informática em todas as escolas públicas até 2010, incluindo as rurais. A UNESCO também coopera com o Programa TV Escola, para explorar a convergência das mídias digitais na ampliação da interatividade dos conteúdos televisivos utilizados no ensino presencial e a distância.

A UNESCO no Brasil conta com a permanente parceria das Cátedras UNESCO em Educação a Distância em várias universidades brasileiras, que utilizam as TIC para promover a democratização do acesso ao conhecimento no país.


Unesco.org

10 Recomendações para uso de TICs na Educação


1. Criar ou Atualizar políticas ligadas ao aprendizado móvel: Verifique as restrições do ambiente e se ele possibilita a utilização de tecnologias conectadas a internet.
2. Conscientizar sobre sua importância: Deve haver uma conscientização do uso das ferramentas para que se mantenha o foco no seu propósito.
3. Expandir e melhorar opções de conexão: A utilização de TICs na Educação depende em alguns casos da melhoria da infra estrutura. Isso deve ser estudado para que não hajam problemas futuros no desenvolvimento das metodologias.
4. Ter acesso igualitário: Todos dentro da sala de aula devem ter os mesmos direitos, e caso hajam atividades extras deve-se garantir que todos terão acesso igualitário as ferramentas educacionais.
5. Garantir equidade de gênero: A Tecnologia na Educação e suas atividades não deve oferecer nenhuma discriminação quando perfil do utilizador, qualquer atividade deve ser levada em conta.
6. Criar e otimizar conteúdo educacional: Todo o material criado deve ser pensando no formato de uma nova dinâmica de aula. Utilizem as tecnologias inclusive para criar o material didático.
7. Treinar professores: Os professores devem estar aptos e seguros a utilizar a tecnologia na sala de aula. Leia mais dicas no artigo “10 competências do Professor Moderno”.
8. Capacitar educadores usando tecnologias móveis: O professor deve ser estudante utilizando a TIC.
9. Promover o uso seguro, saudável e responsável de tecnologias móveis: Deve-se prestar atenção para que os alunos não passem ser dependentes da tecnologia na sala de aula e isso passe a ser algo prejudicial.
10. Usar tecnologia para melhorar a comunicação e a gestão educacional: A tecnologia na educação não deve ser uma barreira e sim um meio de estímulo de comunicação entre pais, professores e estudantes.


Fonte: Policy Guidelines for Mobile Learning – Unesco

terça-feira, 25 de abril de 2017

Tecnologia na sala de aula



Não basta usar computador e tablet em sala de aula. Professores devem estar capacitados para auxiliar e orientar alunos.

Modernizar a sala de aula não é sinônimo de modernizar o ensino. A simples introdução da tecnologia não muda a metodologia, defende a professora Glaucia Brito, da UFPR. “A tecnologia não constrói nada, é uma ferramenta. Quem faz a diferença é professor e aluno”, afirma.
Para preparar professores sobre como usar esses equipamentos, Glaucia coordena o Grupo de Estudos, Professor, Escola e Tecnologias (Gepete) na UFPR. O grupo reúne estudiosos e pesquisadores de diferentes instituições e níveis de ensino de Curitiba para discutirem as tecnologias, a formação dos professores e o seu uso na educação.
“Eles [os professores] cresceram em outros tempos, com tecnologias analógicas e não tiveram isso [tecnologia digital] na sua formação”, diz Glaucia. O grupo é convidado para dar palestras, montar oficinas e formações continuadas em escolas para que os professores integrem os novos recursos nas aulas.
No Dom Bosco, por exemplo, os professores passam por treinamento a cada seis meses. De acordo com o coordenador de Tecnologias, Raphael Corrêa, 90 objetos educacionais usados em sala de aula foram desenvolvidos pelos próprios professores. “O projeto [Dom Digital] evoluiu, mas ainda não está 100%. Estamos criando uma rede de aprendizagem, aplicativos para aulas. O caminho está sendo trilhado”, completa.

     
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terça-feira, 11 de abril de 2017

8 motivos para usar tecnologia em benefício da educação



1. Aprimorar a qualidade da educação: proporcionando novos caminhos para o ensino e aprendizagem, além de novas metodologias, formando educadores e os ajudando a descobrir estratégias inovadoras para o aperfeiçoamento do processo educacional.


2. Ajudar a elevar os índices de desenvolvimento da educação básica: para que, em 2022, o Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb), oferecida nas escolas públicas brasileiras, alcance a meta proposta pelo Ministério da Educação (MEC) de 6,0.


3. Tornar as aulas mais atraentes e inovadoras: ampliando possibilidades para alunos e para professores e transformando a aprendizagem, tornando-a mais motivadora e significativa.


4. Contribuir para a diminuição das reprovações e da evasão escolar: auxiliando os alunos com facilidades ou dificuldades de aprendizagem através da educação personalizada, e despertando o interesse deles para os estudos.


5. Aumentar a integração e o diálogo entre alunos e professores: incentivando a autoconfiança, afetividade, autonomia e socialização entre docentes e discentes.


6. Auxiliar na melhoria do desempenho dos alunos: ampliando a sala de aula para fora do horário e do ambiente escolar, e melhorando, inclusive, a produtividade na lição de casa.


7. Estimular alunos a aprenderem e a ensinarem: aumentando, também, o diálogo com a família, em casa, sobre os assuntos vistos em aula.


8. Despertar a curiosidade e as novas descobertas: estimulando novas experiências através da cultura digital, construindo novas competências e contribuindo para o desenvolvimento de crianças e adolescentes.



Fontes: TIC Educação 2013, Unesco, Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).